quarta-feira, maio 10, 2006

Deputado quer proibir exibição de "Código da Vinci" no Brasil

O deputado federal Salvador Zimbaldi (PSB-SP) quer impedir que o filme "Código Da Vinci", inspirado no best-seller de Dan Brown, seja exibido no Brasil. Segundo ele, "a obra é uma afronta à fé cristã", já que coloca em xeque as histórias oficiais de Jesus Cristo e de toda a Igreja Católica e que ele estaria cumprindo com seu "papel de deputado, cristão e católico."
Ele ainda nega que esteja tentando censurar o filme. "Não há censura neste caso, mas sim defesa da verdade. O direito de um termina onde começa o de outro", afirma.

Tem alguma coisa pra comentar sobre isso? Que isso é ótimo pro filme, que acaba sendo publicidade – ou alguém iria tomar ao menos conhecimento de Je Vous Salie Marie se não fosse a proibição? Que o Ilustríssimo congressista queria seus cinco minutos de atenção? Se bem que é melhor que ele gaste seu tempo com crítica cinematrográfica que com outras atividades...


19/07/2005 - Caixa dois de Furnas engorda propinas do PT, por Renata Lo Prete

http://noblat.estadao.com.br/noblat/visualizarConteudo.do?metodo=exibirEntrevista&codigoPublicacao=8880


Na noite de terça-feira, antevéspera de seu depoimento à CPI dos Correios, Roberto Jefferson, presidente licenciado do PTB, relatou à Folha um esquema de desvio de dinheiro a partir de Furnas Centrais Elétricas que lhe teria sido descrito pelo diretor de Engenharia da estatal, Dimas Toledo.

"Ele explicou que sobram R$ 3 milhões por mês em Furnas", diz. "Desse total, R$ 1 milhão vai para o PT nacional, pelas mãos do Delúbio [Soares, tesoureiro do partido]. R$ 1 milhão vai para o PT de Minas Gerais, por meio do doutor Rodrigo [Botelho Campos, diretor de Administração, ex-dirigente da CUT-MG]." No relato do deputado, o dinheiro restante, segundo lhe teria dito Dimas, era dividido meio a meio: "R$ 500 mil ficam com a diretoria de Furnas" e "R$ 500 mil são repartidos entre um pequeno grupo de deputados".

Pertencem ao grupo, segundo Jefferson, parlamentares que, no início do governo Lula, trocaram o PSDB por siglas da base aliada por influência da Casa Civil, à época chefiada por José Dirceu: Luiz Piauhylino (PE), que passou pelo PTB e hoje está no PDT, Osmânio Pereira (PTB-MG) e Salvador Zimbaldi (PTB-SP). "Esse grupo conseguiu nomear o diretor financeiro de Furnas", diz Jefferson. Trata-se de José Roberto Cesaroni Cury, formado na Unicamp. Campinas é a base eleitoral de Salvador Zimbaldi.


Abrrrrraço.

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