sábado, outubro 14, 2006

Sem visto, Flamengo deve cancelar amistoso em Los Angeles

A diretoria do Flamengo informou que pode cancelar o amistoso marcado para a próxima quarta-feira, contra o América do México, em Los Angeles (Estados Unidos), por falta de visto. Segundo o clube carioca, o responsável pelo fornecimento dos vistos quer entrevistar todos os integrantes da equipe, e não há data na agenda do Consulado dos Estados Unidos antes do dia do jogo.O Flamengo receberia US$ 150 mil pela participação no amistoso, dinheiro que seria utilizado para pagar o prêmio pela conquista da Copa do Brasil.

Bom, pelo visto são dois os times no Brasil sem passaporte...


Abrrrrrrrrraço!

quarta-feira, outubro 11, 2006

Toni Garrido diz ter ódio da MTV


Toni Garrido sabe que o Cidade Negra não é unanimidade. "Somos discutidos à beça, amados e odiados", admite o vocalista do grupo, que acaba de lançar mais um CD ao vivo e DVD, Cidade Negra Direto, em que a mistura de sons e os discursos em prol do amor e da liberdade predominam. "Sempre fomos criticados por falar de superação e auto-estima, por ser politicamente corretos. Nossa frente de batalha é outra. Somos quatro filhos de empregadas domésticas, com a mesma vivência. A gente quer ver um mundo correto, igual", discursa. Toni acredita que nem todo mundo encare de forma positiva o seu papo engajado e sua defesa por um reggae não exatamente igual ao eternizado por Bob Marley. "Por isso a gente tem o ódio de muitos, como o da MTV. Eles criaram uma imagem falsa da banda, me transformaram num cara de índole negativa, do mal", acredita o cantor, que já lançou CD acústico pelo canal.


A birra com a MTV se intensificou durante as participações de Toni no RockGol, campeonato de futebol entre músicos: ele era chamado de "chiliquenta". "Deve ter alguém lá dentro que não vai com a cara do Cidade Negra ou com a minha cara. No desenho animado deles (Megaliga de VJ's Paladinos) já teve um episódio em que eu matava todas as crianças cantando O Erê. No final, insinuavam que eu tinha uma coisa com o Michael Jackson e só se ouvia o barulho do meu grito", reclama.
E desce mais a lenha. "A MTV faz campanha contra, não toca a gente. Mas não é isso que segura a banda: temos 200 shows por ano", diz Toni, que jura não ver problema na nova concorrência do reggae com Armandinho (Desenho de Deus) e Edu Ribeiro (Me Namora). "Vai ter sempre artista estourando. A gente não tem a sede de ser o número 1." Depois da nova turnê, Toni planeja enfim lançar o seu CD solo. Nada de reggae. "Para fazer reggae faço com o Cidade", avisa ele, que, aos 39 anos, afirma ter um "referencial de garoto". "Tanto fisicamente e de cabeça estou mais próximo dos 20 anos. Adoro ouvir música tosca, ruim. Sei que depois fica legal", filosofa.



Ah. Tony... mas o desenho lhe fez tanta justiça... quem tiver a imagem manda pra mim?

Valeu, e abrrrrrraço.

terça-feira, outubro 10, 2006

Data a ser celebrada?


Vi essa matéria na Folha - traduzida da France Press - e haja vista a data centenária, resolvi posta-la aos meus três leitores

Febre nos anos 80 e fora de moda hoje, o permanente faz cem anos
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u65011.shtml

Após reinar absoluto na cabeça de cantores pop, estrelas de cinema e simples mortais nos anos 80, o permanente químico, criado há cem anos pelo cabeleireiro alemão Karl Nessler, hoje se tornou símbolo do mau gosto --exceto para alguns nostálgicos. Essa técnica, criada para encaracolar de forma "permanente" os cabelos lisos com a ajuda de produtos químicos, quase deixou careca sua primeira cobaia, a mulher do cabeleireiro da região da Floresta Negra, no sudoeste da Alemanha. Antes de aperfeiçoar uma técnica à base de bicarbonato, borato de sódio e gigantescos rolos metálicos aquecidos a fogo, as muitas tentativas de Nessler nos cabelos de sua mulher causaram gritos de dor e lhe renderam várias bofetadas.


Nessler finalmente apresentou a técnica em 8 de outubro de 1906, em Londres, e mandou patenteá-la. Rapidamente, foi adotada na Inglaterra e nos Estados Unidos, onde o cabeleireiro revolucionário se instalou em 1915. Mas Nessler acabou morrendo sozinho e em relativa pobreza em 1951, depois que a crise de 1929 acabou com a maior parte de sua fortuna.Foi nos anos 80, porém, que o permanente realmente conquistou o mundo. "Era verdadeiramente espantoso. Havia rolos por todos os lados", lembra Josef Kuveler, diretor artístico da Federação Alemã de Artesãos Cabeleireiros, citado pelo jornal "Süddeustche Zeitung". "O permanente dos anos 80 parecia a conseqüência de uma explosão no secador de cabelos", afirma Martina Acht, campeã mundial de cabeleireiros radicada em Offenbach, centro-oeste da Alemanha.

Apesar de sua estética polêmica, o permanente floresceu nas cabeças de cantores pop, como atestam os caracóis descoloridos dos suecos do grupo sueco Europe, autores de um dos hits dos anos 80, "The Final Countdown". Atrizes como Farrah Fawcett, as heroínas das novelas americanas "Dallas" e "Dinastia" e até mesmo vários jogadores de futebol adotaram o penteado e avolumaram os cabeleireiros nos anos 80.Pôsteres com os cachos de Sepp Maier, lendário goleiro do Bayern de Munique e da seleção de futebol alemã decoravam na época as paredes dos salões de beleza de todo o país. Apesar de tanto sucesso, hoje o permanente químico caiu em desuso.

Segundo uma recente consulta do instituto alemão GFK, especializado em consumo, apenas 3% das mulheres alemãs recorrem à técnica. "No meu salão é proibido pronunciar essa palavra", afirma um dos maiores cabeleireiros do país, o berlinense Udo Walz, ao "Süddeustche Zeitung".Os profissionais do setor admitem, no entanto, que os rolos e as ondulações ainda têm espaço em seus salões, mas com outros nomes, devido a métodos menos agressivos e, sobretudo, com resultados mais discretos.Mas o permanente ainda tem um punhado de nostálgicos admiradores. Entre eles está Oliver Bohn, um cabeleireiro de 31 anos que quer abrir neste mês um museu em homenagem ao inventor do permanente em sua pequena cidade natal de Todtnau. "Sua invenção correu o mundo. É claro ele que estaria orgulhoso", diz o prefeito de Todtnau, Andreas Wiessner.



Ah, os tempos pré chapinha...

Abrrrrraço!