sexta-feira, julho 21, 2006

Quem paga a conta, ou: É a política, estúpido!

Esta notícia definitivamente merece uma citação no meu humilde blog, mas honestamente não consegui definir o nome do post, e depois que você ler (eu sempre otimista, achando que alguém lê isso) eu conto o porque.

Nilmário, Newton e Zaire pedem votos ao eleitor



O petista Nilmário Miranda visitou Uberlândia ontem pela terceira vez no ano, sendo esta a primeira como candidato ao governo de Minas. Acompanhado dos postulantes a vice-governador, Zaire Rezende, e ao Senado, Newton Cardoso (ambos do PMDB). Na pista do aeroporto, os representantes da coligação "A Força do Povo" (PT/PMDB/PCdoB/PRB) caminharam lado a lado numa demonstração de que o racha entre militantes é coisa do passado. Pelo menos a princípio.

"Nós disputamos seis eleições com o PMDB, éramos adversários eleitorais desde 1982 e resolvemos nos unir por uma causa maior que é a reeleição do Lula para presidente. E é a alternativa de centro-esquerda para Minas", ameniza Nilmário. "Acabou. Foi só no início da campanha. São dois partidos muito fortes e antagônicos. Sempre combatemos o PT e vice-versa, mas pelo Brasil e por Minas estamos unidos", arrematou Newton.

Do aeroporto, candidatos e militantes seguiram de carro para o Centro da cidade onde fizeram uma caminhada da Praça Clarimundo Carneiro até a Tubal Vilela e conversaram com comerciantes e populares. No cruzamento das avenidas Afonso Pena e Santos Dumont fizeram uma parada para tomar um cafezinho com os eleitores na Real Vitamina. Popularmente conhecido como "Butantan", o lugar é ponto tradicional de encontro de candidatos em épocas de eleições. Depois do café, Zaire pediu a conta, mas foi impedido de pagar. O valor, R$ 32, foi dividido entre o petista Orlando Rezende e o peemedebista Silas Guimarães.


Esse não é o texto integral, óbvio, para leitura vão por favor ao link do Jornal Correio.
http://www.jornalcorreio.com.br/v2/noticia_ver.aspx?id=16866&data=

Separei estes dois parágrafos apenas ilustrar,em primeiro lugar, a beleza e a pureza da política – não só no Brasil, claro, também não sou ingênuo a ponto de achar isso, mas aqui extrapolando todos os limites imagináveis do próprio bom senso, e chamar a atenção pra uma coisa interessante: quem paga as contas? Não esperava que o candidato tirasse grana do bolso na hora, esse jogo de cena do "eu peço, mas você paga" é totalmente previsível até, mas geralmente é uma observação que passa batido – DUVIDO que essa nota fiscal (se é que foi pedida) vai aparecer em alguma declaração de gastos de campanha.

Abrrrrrrrraço, e fiquem de olho.

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